quarta-feira, 11 de março de 2015

Governo aceita proposta de reajuste escalonado para o IR de 2016

Do NE10
O acordo foi feito para evitar uma derrota na Câmara / Foto: Reprodução
O acordo foi feito para evitar uma derrota na CâmaraFoto: Reprodução
O Governo Federal teve de ceder às pressões de sua base aliada no Câmara e reajustou de forma escalonada a tabela do Imposto de Renda (IR) na Fonte. Com isso, diante de uma derrota iminente, ficou garantida uma correção de 6,5% para os salários mais baixos.
A proposta foi fechada com o PMDB, em forma de contrapartida para evitar a derrubada do veto presidencial a um projeto apresentado ao Congresso. Este projeto corrigia em 6,5% todas as faixas da tabela do IR.

O Planalto visava aplicar uma correção de apenas 4,5%, ação que o faria perder menos arrecadação neste ano de ajuste fiscal.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, declarou que o governo encontrará recursos ao longo do ano sem que seja preciso descumprir a meta fiscal, aprovada pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

A proposta dos peemedebistas foi acatada em reunião entre Levy e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Nessa proposta, duas correções são feitas na tabela direto da Fonte: na faixa isenta, que vai subir de R$ 1.787,77 para R$ 1.903,98, e na faixa tributada em 7,5% -que irá de R$ 1.787,78 a R$ 2.679,29 para R$ 1.903,99 a R$ 2.826,65.

Em resumo, o acordo definiu que as faixas de renda mais baixas terão correção maior; enquanto as de renda maior terão correção menor.

As novas faixas valem para os salários de 2015 e serão usadas na declaração do IR de 2016.

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