quarta-feira, 22 de abril de 2015

Assalto em velório, tráfico e vandalismo no Cemitério do Pacheco

Mariana DantasDo NE10
Vandalismo e insegurança assustam funcionários e frequentadores do cemitério / Fotos: Mariana Dantas/NE10
Vandalismo e insegurança assustam funcionários e frequentadores do cemitérioFotos: Mariana Dantas/NE10
A ousadia dos criminosos ultrapassou os muros do Cemitério de Tejipió, mais conhecido como do Pacheco, na área limite entre Recife e Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Cerca de 40 pessoas participavam de um velório quando foram surpreendidas por dois homens armados. Aos gritos e com a arma em punho, os bandidos ordenaram que todos entregassem seus pertences, entre bolsas, carteiras e celulares. Era início da tarde, por volta das 14h do último dia 1º de abril, momento em que todos davam início a uma oração para o ente falecido.

“Foi desesperador. Os bandidos não respeitaram nem a dor de quem foi ali sepultar um familiar. Eles assaltaram e saíram correndo. A polícia só chegou uma hora depois e não conseguiu prender ninguém. Com medo, desisti de acompanhar o corpo do meu sogro da sala do velório até a quadra onde foi sepultado”, afirma dona de casa Ana Claudia Lima, 42 anos. Ela conta que o seu sogro morava há mais de 40 anos em Caramagibe, mas não havia vaga no cemitério público. “Tentamos enterrá-lo em outros cemitérios do Grande Recife, mas o único que tinha vaga era o do Pacheco. O local é de difícil acesso e parece abandonado. Espero nunca mais voltar lá”, disse Ana Claudia, que após sair do cemitério registrou Boletim de Ocorrência (B.O) na internet, no site da Secretaria de Defesa Social.


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