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| Relato do ataque foi feito por Márcio de Castro durante entrevista coletiva. Foto: Afonso Bezerra/DP |
Márcio, nascido no município de Loanda, teve o antebraço direito amputado devido aos ferimentos. O ataque ocorreu na Baía de Sueste, onde há grande incidência de tartarugas e é possível visualizar tubarões. Segundo ele, que chegou domingo em Noronha com a esposa, a cunhada e um casal de amigos, a chegada do grupo à praia aconteceu por volta das 15h. Assim como avaliado durante investigação sobre o fato, foi confirmado por ele que a água estava turva no dia, e que a demarcação feita por boias acontecia normalmente.
O paranaense, que tem experiência com mergulho, relatou que se afastou da faixa de areia, enquanto sua esposa permaneceu numa parte mais próxima ao raso. Ao perceber a presença do tubarão, Márcio começou a nadar, mas não conseguiu se afastar a tempo. “Foi tudo muito rápido. Estava na parte mais à esquerda da praia e estava observando os peixes. Estava meio agachado. Quando me posicionei para o lado do oceano, o tubarão já estava na minha frente”, afirmou. Na tentativa de se desvencilhar do animal, mexeu rapidamente os braços e percebeu que parte do seu membro foi perdido com a mordida.
Com a grande mancha de sangue no mar, sua esposa tentou ajudá-lo, mas Márcio pediu para que ela saísse da água. Ele afirma não se lembrar exatamente do que ocorreu após perceber a mordida.
“Eu voltaria a Noronha, mas com mais cautela. E indicaria aos meus amigos. Agradeço bastante a equipe de emergência que estava de férias e me ajudou bastante. Eles foram fundamentais”, diz Márcio. Ele confirma que recebeu as recomendações sobre as práticas de mergulho e a possibilidade de ver tubarões. Bem-humorado, Márcio de Castro, que é destro, diz que pretende encontrar novas formas de se adaptar à sua profissão.
Com informações do repórter Afonso Bezerra

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